Independência dos Estados Unidos:
A revolução americana, influenciada pelo pensamento iluminista, estimulou convulsões políticas em várias regiões do mundo, como a Revolução Francesa e o movimento de libertação das colônias da América Latina.
Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.
- Colonização dos Estados Unidos:
Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.
- Metrópole aumenta taxas e impostos:
A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.
- Primeiro Congresso da Filadélfia:
Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.
- Segundo Congresso da Filadélfia:
Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América em 4 de Julho. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.
- Constituição dos Estados Unidos:
Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão. Em 1789, George Washington foi eleito o primeiro presidente dos Estados Unidos.
Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.
- Colonização dos Estados Unidos:
Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:
- Colônias do Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
- Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.
- Metrópole aumenta taxas e impostos:
A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.
- Primeiro Congresso da Filadélfia:
Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.
- Segundo Congresso da Filadélfia:
Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América em 4 de Julho. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.
- Constituição dos Estados Unidos:
Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão. Em 1789, George Washington foi eleito o primeiro presidente dos Estados Unidos.
Revolução Francesa:
A Revolução Francesa resultou na completa transformação das estruturas sociais da França, concretizando o pensamento iluminista e a ascensão dos burgueses ao poder. Sua enorme repercussão alterou a história do Ocidente.
- Causas da revolução:
Ao final do século XVIII, a França ainda era adepta do Antigo Regime: o rei Luís XVI continuava sendo um monarca absoluto, e a sociedade se mantinha estamental, dividida entre clero, nobres e terceiro estado. Assim, a revolução foi deflagrada por três tipos de causa:
- O começo da Revolução:
Em 1789, uma série de revoltas provocou a crise do Antigo Regime:
- Causas da revolução:
Ao final do século XVIII, a França ainda era adepta do Antigo Regime: o rei Luís XVI continuava sendo um monarca absoluto, e a sociedade se mantinha estamental, dividida entre clero, nobres e terceiro estado. Assim, a revolução foi deflagrada por três tipos de causa:
- Econômicas: desde 1760, devido ás secas, as colheitas foram péssimas, provocando a ala dos preços e o descontentamento dos grupos populares. Além disso, agravou-se a crise financeira pelos gastos da corte e com os conflitos bélicos.
- Sociais: no século XVIII, muitos burgueses, apesar de terem enriquecido, encontravam-se descontentes com seu pouco poder político - os altos cargos do governo e do exército eram ocupados por membros da nobreza. Além disso, eles consideravam injusto que o terceiro estado, ao qual pertenciam apesar de seu poder econômico, fosse o único a pagar impostos.
- Ideológicas: segundo as ideias iluministas, as pessoas tinham "direitos naturais", que deviam ser respeitados pelo poder político.
- O começo da Revolução:
Em 1789, uma série de revoltas provocou a crise do Antigo Regime:
- Na primavera, houve a revolta política. Luís XVI convocou os Estados Gerais, assembleia formada por representantes dos três estados, para que aprovassem novos impostos, podendo assim solucionar a crise financeira.
- A nobreza e o clero defendiam o voto por estamento, o que dava a maioria aos privilegiados, enquanto os representantes do terceiro estado defendiam o voto por cabeça, o que lhes outorgava a maioria. Em junho, como resposta à negativa dos privilegiados, os representantes do terceiro estado se declararam em Assembléia Nacional; após o juramento na sala do Jogo de Pela, comprometeram-se a permanecer reunidos até elaborar uma constituição.
- Em julho, houve a revolta popular. Como Luís XVI não estava disposto a aceitar a Assembléia Nacional, concentrou tropas nos arredores de Paris. Diante disso, os parisienses se armaram e tomaram a Bastilha, prisão que simbolizava o poder real, em 14 de Julho de 1789. Logo as revoltas se estenderam por toda a França e, ao mesmo tempo, difundiu-se na zona rural o "grande medo": começaram a correr rumores de que bandos organizados por nobres estavam queimando colheitas e matando camponeses. Os camponeses se armaram e marcharam contra os castelos aristocráticos para destruir os registros nos quais constavam os direitos feudais, como as obrigações devidas pelos camponeses à realeza. O rei se viu obrigado a aceitar a Assembleia Nacional e a ratificar suas decisões.
- A Assembleia Nacional(1789-1791):
Ente 1789 e 1791, a Assembleia Nacional estabeleceu três iniciativas:
- A Assembleia Legislativa(1791-1792):
Uma vez aprovada a Constituição, a Assembleia Nacional recebeu o nome de Assembleia Legislativa. Nela, a burguesia tinha uma representação muito importante, e as ordens privilegiadas foram anuladas. Existiam várias tendências políticas, cujos representantes ocupavam três lugares diferentes no salão de reuniões: à direita sentavam-se os políticos mais conservadores, dispondo de 264 deputados contrários ás grandes mudanças na ordem social; à esquerda, os jacobinos, que apostavam em grandes reformas sociais e contavam com 136 deputados; ao centro havia 345 deputados, que não tinham posições políticas definidas. O novo regime também tinha muitos inimigos:
A guerra no exterior:
As monarquias europeias se sentiam ameaçadas pelas ideias revolucionárias e reformistas que se impunham a França, temendo que o exemplo se estendesse a seus países. Em abril de 1792, teve início a guerra da Áustria e da Prússia contra a França.
Esse conflito influenciou os acontecimentos internos da França. De um lado, Luís XVI, os nobres e o clero esperavam que o governo revolucionário fosse derrotado na guerra, o que permitiria a volta ao Antigo Regime; de outro, certos revolucionários apoiavam a guerra, pois pensavam que ela serviria para estender a revolução além da França.
A população parisiense culpou o rei pelas primeiras derrotas francesas. Em agosto de 1792, uma multidão revoltada e furiosa atacou o Palácio das Tulherias, onde Luís XVI se encontrava. A revolta popular forçou a nomeação de uma nova Assembleia, chamada de Convenção e eleita pelo sufrágio universal masculino. A Convenção decretou a prisão da família real, a abolição da monarquia e proclamou a I República.
- A Convenção(1792-1795):
Os dois grupos mais importantes da Convenção eram os girondinos, republicanos moderados, e os montanheses ou jacobinos, revolucionários que defendiam mudanças mais radicais e cujo líder era Maximilien de Robespierre.
Quando os jacobinos subiram ao poder, aprovaram uma nova carta magna, a Constituição de 1793, mais democrática. Entretanto, ela nunca chegou a vigorar. Além disso, estabeleceram algumas leis sociais, como o controle dos preços, o seguro para os pobres e a instrução obrigatória a partir dos 12 anos.
A república sofreu uma dupla pressão:
Ente 1789 e 1791, a Assembleia Nacional estabeleceu três iniciativas:
- A supressão dos privilégios. No dia 4 de agosto de 1789, para devolver a paz à zona rural, foram abolidos os direitos senhoriais sobre os camponeses e eliminou-se a arrecadação de dízimos para a Igreja.
- A aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789). Proclamava a liberdade, a igualdade entre pessoas perante a lei e a soberania nacional.
- A aprovação de uma Constituição (1791). Estabelecia a divisão de poderes entre o rei, que nomearia os ministros e dirigiria a política exterior, uma Assembleia Legislativa e os juízes. A Assembleia votaria as leis e seria eleita por sufrágio censitário, isto é, votariam somente aqueles que tivessem determinada renda.
- A Assembleia Legislativa(1791-1792):
Uma vez aprovada a Constituição, a Assembleia Nacional recebeu o nome de Assembleia Legislativa. Nela, a burguesia tinha uma representação muito importante, e as ordens privilegiadas foram anuladas. Existiam várias tendências políticas, cujos representantes ocupavam três lugares diferentes no salão de reuniões: à direita sentavam-se os políticos mais conservadores, dispondo de 264 deputados contrários ás grandes mudanças na ordem social; à esquerda, os jacobinos, que apostavam em grandes reformas sociais e contavam com 136 deputados; ao centro havia 345 deputados, que não tinham posições políticas definidas. O novo regime também tinha muitos inimigos:
- Os nobres, que desejavam recuperar seus privilégios. Muitos deles haviam se exilado em países absolutistas e aí conspiravam contra a monarquia constitucional.
- O clero: os deputados da Assembleia Legislativa confiscaram os bens da Igreja, utilizando-os para reduzir a dívida do estado. em troca, o Estado obrigava-se a sustentar os sacerdotes sempre que eles jurassem fidelidade a Constituição; entretanto, muitos recusaram-se a fazê-lo
- A família real: ainda que Luís XVI tivesse jurado a Constituição, conspirava para derrubar o governo revolucionário. A família real tentou fugir da França para a áustria, mas foi detida em Varennes (junho de 1791) e obrigada a voltar a Paris.
A guerra no exterior:
As monarquias europeias se sentiam ameaçadas pelas ideias revolucionárias e reformistas que se impunham a França, temendo que o exemplo se estendesse a seus países. Em abril de 1792, teve início a guerra da Áustria e da Prússia contra a França.
Esse conflito influenciou os acontecimentos internos da França. De um lado, Luís XVI, os nobres e o clero esperavam que o governo revolucionário fosse derrotado na guerra, o que permitiria a volta ao Antigo Regime; de outro, certos revolucionários apoiavam a guerra, pois pensavam que ela serviria para estender a revolução além da França.
A população parisiense culpou o rei pelas primeiras derrotas francesas. Em agosto de 1792, uma multidão revoltada e furiosa atacou o Palácio das Tulherias, onde Luís XVI se encontrava. A revolta popular forçou a nomeação de uma nova Assembleia, chamada de Convenção e eleita pelo sufrágio universal masculino. A Convenção decretou a prisão da família real, a abolição da monarquia e proclamou a I República.
- A Convenção(1792-1795):
Os dois grupos mais importantes da Convenção eram os girondinos, republicanos moderados, e os montanheses ou jacobinos, revolucionários que defendiam mudanças mais radicais e cujo líder era Maximilien de Robespierre.
Quando os jacobinos subiram ao poder, aprovaram uma nova carta magna, a Constituição de 1793, mais democrática. Entretanto, ela nunca chegou a vigorar. Além disso, estabeleceram algumas leis sociais, como o controle dos preços, o seguro para os pobres e a instrução obrigatória a partir dos 12 anos.
A república sofreu uma dupla pressão:
- No plano externo, a condenação de Luís XVI à morte em 1793 provocou a entrada dos ingleses, dos espanhóis e dos príncipes das atuais Alemanha e Itália na guerra.
- No plano interno, os camponeses da região da Vendeia sublevaram-se em prol do rei, dos nobres e do clero. Esses contrarrevolucionários foram derrotados dois anos e meio depois.
Império Napoleônico:
A aclamação de napoleão Bonaparte como herói nacional depois da campanha da península Itálica (1796-1797) lhe permitiu acabar com o Diretório e subir ao poder na França.
- A ascensão de Napoleão:
Na França, o poder Executivo da República foi confiado a um Diretório, que, para evitar a ditadura, era composto por cinco membros. O poder Legislativo era exercido por uma assembleia bicameral formada pelo Conselho de Anciões e pelo Conselho dos Quinhentos.
Apesar da crise financeira, a guerra prosseguiu de modo bastante positivo para os franceses, que em 1795 obrigaram a Prússia e a Espanha a assinar tratados de paz. Os êxitos na guerra colocaram em evidência a importância do exército francês, e o poder acabou sendo controlado por Napoleão Bonaparte. O militar deu o golpe de estado do 18 Brumário (em novembro de 1799), dissolveu o Diretório e estabeleceu um novo regime político, o Consulado(1799-1804).
Em 1799, Napoleão foi nomeado primeiro-cônsul (chefe de governo) por três anos, impondo um governo cada vez mais ditatorial: em 1802, foi aclamado cônsul vitalício, e, em 1804, coroou-se imperador, recebendo o nome de Napoleão I.
O império durou dez anos.
- Código Civil (Código Napoleônico, 1804):
O código uniformizava o Direito e desvinculava-o da Igreja, o que era revolucionário para a Europa do século XIX. Consagrava a liberdade individual, a igualdade perante a lei, a abolição dos privilégios pessoais, a partilha igual das heranças e o fim do regime feudal. Retomando o Direito Romano, reorganizava a família sob a autoridade do pai e garanta o direito de propriedade.
- Napoleão e a Europa:
a guerra na Europa continuou na época de Napoleão. Por terra, as tropas do imperador invadiram a península Itálica e se impuseram à Prússia e ao Império Austríaco. Em 1811, o Império Francês alcançou sua maior extensão. Por mar, os ingleses derrotaram o exército de Napoleão em Trafalgar (1805), na Espanha. Napoleão fracassou em seus intuitos de invadir a Inglaterra, mas em 1806, para enfraquecer economicamente os ingleses, decretou o Bloqueio Continental, que proibia todos os países da Europa de comercializar com a Inglaterra.
O Bloqueio Continental afetou Portugal, aliado comercial dos ingleses: por não aderir ao bloqueio, o país foi invadido pelas tropas de Napoleão. em 1808, ajudados pela Inglaterra, D. João, príncipe regente português, e sua corte foram transferidos para o Brasil. A vinda da corte portuguesa para cá mudaria a história da colônia portuguesa e acabaria estimulando a luta pela independência.
Em alguns dos países conquistados, Napoleão impôs familiares ou chefes do exército francês como soberanos. A ocupação desses territórios teve como consequência o fim do Antigo Regime: redigiram-se constituições liberais, estabeleceram-se códigos civis semelhantes ao francês e realizaram-se reformas na Igreja, mas a ocupação militar provocou o repúdio popular.
As dificuldades para o exército francês começaram em 1812, quando Napoleão e suas tropas tentaram invadir a Rússia. Apesar de conseguirem tomar Moscou, a falta de suprimentos obrigou-os a retirar-se. As tropas foram derrotadas também na Espanha, em 1814. No mesmo ano, a coalizão anti-França, formada por forças da Prússia, da Áustria e da Rússia, invadiu Paris.
Napoleão abdicou do trono e refugiou-se na ilha de Elba, no mar Mediterrâneo. No ano seguinte, voltou à França e retomou o poder por cem dias, sendo derrotado definitivamente em Waterloo (1815), na atual Bélgica. Depois foi deportado para a ilha de Santa Helena, no Atlântico, onde faleceu em 1821.
- A ascensão de Napoleão:
Na França, o poder Executivo da República foi confiado a um Diretório, que, para evitar a ditadura, era composto por cinco membros. O poder Legislativo era exercido por uma assembleia bicameral formada pelo Conselho de Anciões e pelo Conselho dos Quinhentos.
Apesar da crise financeira, a guerra prosseguiu de modo bastante positivo para os franceses, que em 1795 obrigaram a Prússia e a Espanha a assinar tratados de paz. Os êxitos na guerra colocaram em evidência a importância do exército francês, e o poder acabou sendo controlado por Napoleão Bonaparte. O militar deu o golpe de estado do 18 Brumário (em novembro de 1799), dissolveu o Diretório e estabeleceu um novo regime político, o Consulado(1799-1804).
Em 1799, Napoleão foi nomeado primeiro-cônsul (chefe de governo) por três anos, impondo um governo cada vez mais ditatorial: em 1802, foi aclamado cônsul vitalício, e, em 1804, coroou-se imperador, recebendo o nome de Napoleão I.
O império durou dez anos.
- Código Civil (Código Napoleônico, 1804):
O código uniformizava o Direito e desvinculava-o da Igreja, o que era revolucionário para a Europa do século XIX. Consagrava a liberdade individual, a igualdade perante a lei, a abolição dos privilégios pessoais, a partilha igual das heranças e o fim do regime feudal. Retomando o Direito Romano, reorganizava a família sob a autoridade do pai e garanta o direito de propriedade.
- Napoleão e a Europa:
a guerra na Europa continuou na época de Napoleão. Por terra, as tropas do imperador invadiram a península Itálica e se impuseram à Prússia e ao Império Austríaco. Em 1811, o Império Francês alcançou sua maior extensão. Por mar, os ingleses derrotaram o exército de Napoleão em Trafalgar (1805), na Espanha. Napoleão fracassou em seus intuitos de invadir a Inglaterra, mas em 1806, para enfraquecer economicamente os ingleses, decretou o Bloqueio Continental, que proibia todos os países da Europa de comercializar com a Inglaterra.
O Bloqueio Continental afetou Portugal, aliado comercial dos ingleses: por não aderir ao bloqueio, o país foi invadido pelas tropas de Napoleão. em 1808, ajudados pela Inglaterra, D. João, príncipe regente português, e sua corte foram transferidos para o Brasil. A vinda da corte portuguesa para cá mudaria a história da colônia portuguesa e acabaria estimulando a luta pela independência.
Em alguns dos países conquistados, Napoleão impôs familiares ou chefes do exército francês como soberanos. A ocupação desses territórios teve como consequência o fim do Antigo Regime: redigiram-se constituições liberais, estabeleceram-se códigos civis semelhantes ao francês e realizaram-se reformas na Igreja, mas a ocupação militar provocou o repúdio popular.
As dificuldades para o exército francês começaram em 1812, quando Napoleão e suas tropas tentaram invadir a Rússia. Apesar de conseguirem tomar Moscou, a falta de suprimentos obrigou-os a retirar-se. As tropas foram derrotadas também na Espanha, em 1814. No mesmo ano, a coalizão anti-França, formada por forças da Prússia, da Áustria e da Rússia, invadiu Paris.
Napoleão abdicou do trono e refugiou-se na ilha de Elba, no mar Mediterrâneo. No ano seguinte, voltou à França e retomou o poder por cem dias, sendo derrotado definitivamente em Waterloo (1815), na atual Bélgica. Depois foi deportado para a ilha de Santa Helena, no Atlântico, onde faleceu em 1821.