A Restauração na Europa:
As nações que haviam vencido Napoleão se reuniram em Viena em 1814 com um duplo compromisso: refazer o mapa europeu e restaurar os valores do Antigo Regime.
- Congresso de Viena:
Após a derrota de Napoleão em Leipzg (atual Alemanha), representantes de todos os estados europeus, com exceção do Império Otomano, participaram do Congresso de Viena, reunião presidida pelo chanceler austríaco Klemens Metternich. As principais potências participantes eram a Inglaterra, a Rússia, a Prússia e a Áustria, cujos soberanos fizeram um pacto: não permitir que a França, a Espanha e outros países intervissem em nenhuma decisão importante.
A intenção dos soberanos no Congresso era fazer com que a Europa retornasse à configuração anterior à Rev. Francesa.
Para tanto, estabeleceram diferentes acordos:
- O retorno do absolutismo:
A maioria dos monarcas recolocados em seus tronos após a derrota de Napoleão aboliu as constituições do período revolucionário, reimplantando a monarquia absolutista. Assim, em vez de fundamentarem o governo na soberania da nação, esses monarcas impuseram novamente o direito divino dos reis, isto é, passaram a defender que o poder do monarca não procedia dos cidadãos, mas de Deus.
Além disso, os monarcas absolutistas formaram a Santa Aliança, pacto militar cujo intuito era o de protegerem mutuamente dos movimentos revolucionários na Europa e de defenderem o colonialismo.
- O novo mapa da Europa:
Depois do Congresso de Viena, restabeleceram-se parcialmente as fronteiras da Europa anteriores à época de Napoleão. O império Napoleônico foi dividido e a França retomou as suas antigas fronteiras. Entretanto, houve mudanças territoriais mais profundas, entre elas:
- Congresso de Viena:
Após a derrota de Napoleão em Leipzg (atual Alemanha), representantes de todos os estados europeus, com exceção do Império Otomano, participaram do Congresso de Viena, reunião presidida pelo chanceler austríaco Klemens Metternich. As principais potências participantes eram a Inglaterra, a Rússia, a Prússia e a Áustria, cujos soberanos fizeram um pacto: não permitir que a França, a Espanha e outros países intervissem em nenhuma decisão importante.
A intenção dos soberanos no Congresso era fazer com que a Europa retornasse à configuração anterior à Rev. Francesa.
Para tanto, estabeleceram diferentes acordos:
- Restauração e legitimidade: voltar ao trono os legítimos governantes que estavam no poder antes da Revolução.
- Equilíbrio de poder e fronteiras geográficas: divisão de recursos materiais e humanos entre as grandes potências para que uma não fosse mais poderosa que outra; controlar e preservar fronteiras para garantir o equilíbrio estabelecido.
- O retorno do absolutismo:
A maioria dos monarcas recolocados em seus tronos após a derrota de Napoleão aboliu as constituições do período revolucionário, reimplantando a monarquia absolutista. Assim, em vez de fundamentarem o governo na soberania da nação, esses monarcas impuseram novamente o direito divino dos reis, isto é, passaram a defender que o poder do monarca não procedia dos cidadãos, mas de Deus.
Além disso, os monarcas absolutistas formaram a Santa Aliança, pacto militar cujo intuito era o de protegerem mutuamente dos movimentos revolucionários na Europa e de defenderem o colonialismo.
- O novo mapa da Europa:
Depois do Congresso de Viena, restabeleceram-se parcialmente as fronteiras da Europa anteriores à época de Napoleão. O império Napoleônico foi dividido e a França retomou as suas antigas fronteiras. Entretanto, houve mudanças territoriais mais profundas, entre elas:
- Criaram-se novos estados nos arredores da França, com o objetivo de impedir uma expansão francesa pelo continente: reino dos Países Baixos, Confederação Helvética e reino do Piemonte-Sardenha.
- Os territórios europeus foram repartidos de maneira equilibrada entre a Rússia, a Áustria e a Prússia, a fim de impedir que uma das potências alcançasse hegemonia sobre as demais. Além disso, foi criado o reino da Polônia, sob a soberania do czar da Rússia.
Primeira Revolução Industrial:
A Revolução Industrial significou uma transformação nas técnicas de produzir, nas fontes de energia e nas formas de organização do trabalho. É o momento da passagem da ferramenta para a máquina como forma predominante de produção de bens manufaturados. Isso levou a um enorme crescimento da produção em série.
- Precondições da Revolução Industrial:
Para ocorrer a Revolução, foram necessárias algumas precondições, tais como:
- Fatores que propiciaram a Revolução Industrial na Inglaterra:
A Revolução Industrial na Inglaterra deveu-se a vários fatores, tais como:
- Formas de produção de bens manufaturados:
Os especialistas em história econômica distinguem três formas de produção de bens manufaturados: o artesanato, a manufatura e a indústria.
- Precondições da Revolução Industrial:
Para ocorrer a Revolução, foram necessárias algumas precondições, tais como:
- Acumulação prévia de capital: existia um excedente razoável de capitais;
- Concentração de capitais: um grupo ou setor deve ter muitos capitais (mais do que os outros grupos);
- Comportamento inovador: um grupo deve ter ideias inovadoras e diferentes dos demais grupos;
- Mão de obra disponível: é necessário que existissem pessoas para trabalhar nas indústrias;
- Mercado de consumo: é necessário que existissem mercados pra consumir os produtos (mercado interno ou externo);
- Infraestrutura: recursos que são necessários para que indústria existisse, como transporte, matéria-prima, fontes de energia, etc.
- Fatores que propiciaram a Revolução Industrial na Inglaterra:
A Revolução Industrial na Inglaterra deveu-se a vários fatores, tais como:
- Revolução Comercial: foi à expansão do comércio, por causa do uso cada vez mais intenso do dinheiro;
- Progresso científico: teve importância na atitude indagativa, a valorização da experiência, da observação, e de um comportamento que procurava aplicar os conhecimentos disponíveis para ajudar e resolver problemas do cotidiano;
- Organização política favorável: na Inglaterra não é o rei que governa, e sim o Parlamento, e esse tipo de governo ajudou a acabar com o sistema feudal e o avanço da Revolução Industrial;
- Revolução Demográfica: foi o rápido crescimento da população;
- Revolução Agrária: significativas transformações da agricultura inglesa que teve um aumento expressivo da produtividade agrícola;
- Mão de obra disponível: disponibilidade de mão de obra abundante e barata;
- Revolução nos Transportes: garantiu a interligação das regiões produtoras, manufatureiras e consumidoras.
- Formas de produção de bens manufaturados:
Os especialistas em história econômica distinguem três formas de produção de bens manufaturados: o artesanato, a manufatura e a indústria.
- Artesanato: o artesão é produtor independente, é proprietário dos instrumentos de produção, produz para subsistência e mercado local; praticamente inexiste a divisão de trabalho; a produção depende da destreza do artesão e é limitada.
- Manufatura: nas manufaturas usam-se mais ferramentas e há divisão do trabalho; há o início da separação entre aquele que produz e os instrumentos de produção. Aumenta a escala de produção.
- Indústria: no lugar da ferramenta, produz-se com máquinas em larga escala, que passam a comandar o sistema produtivo; a máquina homogeniza o trabalho humano.
Segunda Revolução Industrial e Consequências:
A partir de 1870, novas mudanças aconteceram na economia da Europa. As transformações se basearam na descoberta de novas fontes de energia e nos avanços científicos e técnicos. Começava a Segunda Revolução Industrial.
Entre os principais aspectos, temos:
- Consequências da Revolução Industrial:
Entre os principais aspectos, temos:
- A Revolução Industrial deixa de ser um fenômeno exclusivamente inglês e passa a ocorrer em outras regiões;
- Ocorrem sensíveis mudanças na tecnologia, substituindo-se o uso do vapor pela energia elétrica, o ferro pelo aço, expandem-se as ferrovias e a navegação;
- Ocorrem mudanças na organização da atividade empresarial, sendo formados os grandes monopólios industriais, que passam a exercer um controle significativo sobre as atividades econômicas.
- Consequências da Revolução Industrial:
- Diminuição do trabalho artesanal e aumento da produção de mercadorias manufaturadas em máquinas;
- Criação de grandes empresas com a utilização em massa de trabalhadores assalariados;
- Aumento da produção de mercadorias em menos tempo;
- Expansão e especialização das atividades econômicas: setores Primário, Secundário e Terciário.
- Maior concentração de renda nas mãos dos donos das indústrias;
- Avanços nos sistemas de transportes (principalmente ferroviário e marítimo) à vapor;
- Desenvolvimento de novas máquinas e tecnologias voltadas para a produção de bens de consumo;
- Surgimento de sindicatos de trabalhadores com objetivos de defender os interesses da classe trabalhadora;
- Aumento do êxodo rural (migração de pessoas do campo para as cidades) motivado pela criação de empregos nas indústrias;
- Aumento da poluição do ar com a queima do carvão mineral para gerar energia para as máquinas;
- Crescimento desordenado das cidades, gerando problemas de moradias;
- Aumento das doenças e acidentes de trabalhos em função das péssimas condições de trabalho nas fábricas;
- Uso em grande quantidade de mão-de-obra infantil nas fábricas.
- Desenvolvimento da engenharia, pesquisa e tecnologia.