Alta Idade Média:
- Periodização:
O intervalo entre o término do Império Romano do Ocidente (476) e o término do Império Romano do Oriente (1453) é conhecido como Idade Média. Eles são subdivididos em Alta Idade Média e Baixa Idade Média:
Alta Idade Média (século V-X).
Baixa Idade Média (século Xl-XV).
- Panorama:
Um panorama fala dos prinipais fatos que aconteceram no período:
Invasões bárbaras completam desagregação do Império Romano do Ocidente (476); reinos cristãos bárbaros; sobrevivência do Império romano do Ocidente (Bizantino); expansão muçulmana; "ruralização" da Europa; regime feudal; sociedade de ordens; servidão.
- Povos Bárbaros:
Eram povos que viviam fora das fronteiras do Império, povos nômades. Eles viviam da coleta da pesca e da caça, pois a agricultura era pouca desenvolvida. A queda do Império Romano do Ocidente aconteceu com as invasões dos povos bárbaros, pondo fim a Antiguidade e dando início a Idade Média.
Principais povos: germânicos, eslavos e mongóis. Os Germânicos se dividiam em: visigodos, ostrogodos, francos, burgúndios, lombardos, vândalos, anglo-saxões.
Foram os visigodos que abriram o caminho das grandes invasões. A pressão dos hunos colocou os em movimento.
Os Visigodos queriam entram no Império Romano do Ocidente para fazer parte dele, mas como os militares os trataram mal, eles resolveram atacar.
Em Adrianópolis, o imperador Valente foi derrotado e morto juntamente com dois terços de todo seu exército. Este resultado assinala o início das grandes invasões e o término da superioridade militar romana.
O intervalo entre o término do Império Romano do Ocidente (476) e o término do Império Romano do Oriente (1453) é conhecido como Idade Média. Eles são subdivididos em Alta Idade Média e Baixa Idade Média:
Alta Idade Média (século V-X).
Baixa Idade Média (século Xl-XV).
- Panorama:
Um panorama fala dos prinipais fatos que aconteceram no período:
Invasões bárbaras completam desagregação do Império Romano do Ocidente (476); reinos cristãos bárbaros; sobrevivência do Império romano do Ocidente (Bizantino); expansão muçulmana; "ruralização" da Europa; regime feudal; sociedade de ordens; servidão.
- Povos Bárbaros:
Eram povos que viviam fora das fronteiras do Império, povos nômades. Eles viviam da coleta da pesca e da caça, pois a agricultura era pouca desenvolvida. A queda do Império Romano do Ocidente aconteceu com as invasões dos povos bárbaros, pondo fim a Antiguidade e dando início a Idade Média.
Principais povos: germânicos, eslavos e mongóis. Os Germânicos se dividiam em: visigodos, ostrogodos, francos, burgúndios, lombardos, vândalos, anglo-saxões.
Foram os visigodos que abriram o caminho das grandes invasões. A pressão dos hunos colocou os em movimento.
Os Visigodos queriam entram no Império Romano do Ocidente para fazer parte dele, mas como os militares os trataram mal, eles resolveram atacar.
Em Adrianópolis, o imperador Valente foi derrotado e morto juntamente com dois terços de todo seu exército. Este resultado assinala o início das grandes invasões e o término da superioridade militar romana.
Império Franco:
Com o fim do Império Romano do Ocidente, os povos bárbaros fundaram vários Reinos Cristãos Bárbaros. Um desses reinos era o Reino dos Francos, que ficava no curso inferior do rio Reno.
Os francos atravessaram o rio Reno em direção ao oeste e estabeleceram-se na Gália, região muita rica.
- Dinastia Merovíngia:
Na Gália os francos viviam divididos em vários grupos, cada qual com seu chefe. Um desses chefes, Clóvis, impôs sua autoridade e tornou-se rei por meio de armas, o primeiro do dinastia Merovíngia, em homenagem a seu avô Meroveu, destacado guerreiro.
No poder o rei Clóvis estabeleceu a capital de seu reino onde hoje é Paris e partiu com seus guerreiros para conquistar outros povos germânicos. Ao vencê-los passou a reinar na região onde hoje é a França e parte da Alemanha. Em 496, o rei Clóvis se converteu ao catolicismo, fazendo uma aliança com a Igreja Católica, tendo um benefício recíproco: o rei passou a ter apoio dos nobres cristãos e dos bispos; a Igreja passou a receber terras do rei se fortalecendo.
Os sucessores de Clóvis ocuparam-se principalmente de festas e torneios de esgrima, por isso ficaram conhecidos como "reis indolentes". Em razão disso o governo passou de fato ás mãos de um alto funcionário: Mordomo do Paço. O filho e sucessor de um dos mordomos do paço, Pepino o Breve, (devido a baixa estatura) depôs o último rei merovíngio por meio de um golpe e fez se aclamar rei, o primeiro da dinastia carolíngia.
- Dinastia Carolíngia:
O mais importante rei dessa dinastia foi Carlos Magno, filho de Pepino, o breve. Foi coroado imperador do Ocidente pelo papa Leão lll, e alargou as fronteiras sob sua soberania, envolvendo territórios da França, Alemanha e Norte da Itália. Incentivou as artes e a criação de escolas. Estabeleceu marcas (marqueses) em seu território. Criou feiras para integrar o comércio europeu.
Carlos Magno achava que deveria existir um clero capaz de ler a Bíblia para seus fiéis, bem com funcionários instruídos. Ele deu o exemplo: já numa idade avançada aprendeu a ler e a escrever e criou no palácio uma escola-modelo. Organizou a criação de escolas. A educação aos poucos voltava a ser valorizada.
- O Tratado de Verdun (843):
Luís, o Piedoso, filho e sucessor de Carlos Magno, não conseguiu manter o prestígio da monarquia como o pai. Luís foi deposto pelos seus próprios filhos e trancado em um convento. houve uma disputa pela Coroa entre seus sucessores, que foi resolvida por meio do tratado de Verdun (843), levando ao desmembramento do Império franco. A França (reino ocidental) caberia a Carlos, o Calvo. A Germânia e as terras além-Reno (reino oriental) caberia a Luís, o Germânico, e seus descentes. E o reino da Lotaríngia, entre os dois reinos, caberia a Lotário. Após a morte deste último (870), esse território foi dividido entre Carlos e Luís.
Os francos atravessaram o rio Reno em direção ao oeste e estabeleceram-se na Gália, região muita rica.
- Dinastia Merovíngia:
Na Gália os francos viviam divididos em vários grupos, cada qual com seu chefe. Um desses chefes, Clóvis, impôs sua autoridade e tornou-se rei por meio de armas, o primeiro do dinastia Merovíngia, em homenagem a seu avô Meroveu, destacado guerreiro.
No poder o rei Clóvis estabeleceu a capital de seu reino onde hoje é Paris e partiu com seus guerreiros para conquistar outros povos germânicos. Ao vencê-los passou a reinar na região onde hoje é a França e parte da Alemanha. Em 496, o rei Clóvis se converteu ao catolicismo, fazendo uma aliança com a Igreja Católica, tendo um benefício recíproco: o rei passou a ter apoio dos nobres cristãos e dos bispos; a Igreja passou a receber terras do rei se fortalecendo.
Os sucessores de Clóvis ocuparam-se principalmente de festas e torneios de esgrima, por isso ficaram conhecidos como "reis indolentes". Em razão disso o governo passou de fato ás mãos de um alto funcionário: Mordomo do Paço. O filho e sucessor de um dos mordomos do paço, Pepino o Breve, (devido a baixa estatura) depôs o último rei merovíngio por meio de um golpe e fez se aclamar rei, o primeiro da dinastia carolíngia.
- Dinastia Carolíngia:
O mais importante rei dessa dinastia foi Carlos Magno, filho de Pepino, o breve. Foi coroado imperador do Ocidente pelo papa Leão lll, e alargou as fronteiras sob sua soberania, envolvendo territórios da França, Alemanha e Norte da Itália. Incentivou as artes e a criação de escolas. Estabeleceu marcas (marqueses) em seu território. Criou feiras para integrar o comércio europeu.
Carlos Magno achava que deveria existir um clero capaz de ler a Bíblia para seus fiéis, bem com funcionários instruídos. Ele deu o exemplo: já numa idade avançada aprendeu a ler e a escrever e criou no palácio uma escola-modelo. Organizou a criação de escolas. A educação aos poucos voltava a ser valorizada.
- O Tratado de Verdun (843):
Luís, o Piedoso, filho e sucessor de Carlos Magno, não conseguiu manter o prestígio da monarquia como o pai. Luís foi deposto pelos seus próprios filhos e trancado em um convento. houve uma disputa pela Coroa entre seus sucessores, que foi resolvida por meio do tratado de Verdun (843), levando ao desmembramento do Império franco. A França (reino ocidental) caberia a Carlos, o Calvo. A Germânia e as terras além-Reno (reino oriental) caberia a Luís, o Germânico, e seus descentes. E o reino da Lotaríngia, entre os dois reinos, caberia a Lotário. Após a morte deste último (870), esse território foi dividido entre Carlos e Luís.
Império Bizantino:
Foi o produto da divisão do Império Romano (395) por Teodósio. Ele representou a continuidade da cultura clássica e serviu como elo de ligação entre o Oriente e o Ocidente.
- Fundação de Constantinopla(330):
O Imperador Constantino funda Constantinopla em Bizâncio, a qual se tornou importante centro e capital do Império Bizantino. Era uma cidade greco-romana, cristã e de cultura helenística.
- Reinado de Justiniano:
Antes do reinado de Justiniano(330-527), o Império conseguiu sobreviver devido a economia mais sólida, mais protegida, mais avançada e diversificada do que no Ocidente. O território era menos extenso e possuíam mais rendas evitando invasões bárbaras.
O reinado de Justiniano(527-565), tentou restaurar o Império Romano por meio da expansão do território do Império; a organização do direito romano; e a construção da Igreja de Santa Sofia.
Após o reinado de Justiniano, segue-se um período de graves crises, pois os sucessores não conseguem preservar as conquistas territoriais. Ocorrem novas invasões, e o Império orientaliza-se.
- Cisma do Oriente(1054):
Foi a divisão da Igreja católica em Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Ortodoxa. Isto ocorreu porque o patriarca bizantino Miguel Cerulário, rompe com Roma.
- Fim do Império Bizantino:
O fim do Império Bizantino se deu por causa da ineficiência administrativa. A invasão turca e a Tomada de Constantinopla, em 29 de maio de 1453 colocaram fim ao Império.
- Fundação de Constantinopla(330):
O Imperador Constantino funda Constantinopla em Bizâncio, a qual se tornou importante centro e capital do Império Bizantino. Era uma cidade greco-romana, cristã e de cultura helenística.
- Reinado de Justiniano:
Antes do reinado de Justiniano(330-527), o Império conseguiu sobreviver devido a economia mais sólida, mais protegida, mais avançada e diversificada do que no Ocidente. O território era menos extenso e possuíam mais rendas evitando invasões bárbaras.
O reinado de Justiniano(527-565), tentou restaurar o Império Romano por meio da expansão do território do Império; a organização do direito romano; e a construção da Igreja de Santa Sofia.
Após o reinado de Justiniano, segue-se um período de graves crises, pois os sucessores não conseguem preservar as conquistas territoriais. Ocorrem novas invasões, e o Império orientaliza-se.
- Cisma do Oriente(1054):
Foi a divisão da Igreja católica em Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Ortodoxa. Isto ocorreu porque o patriarca bizantino Miguel Cerulário, rompe com Roma.
- Fim do Império Bizantino:
O fim do Império Bizantino se deu por causa da ineficiência administrativa. A invasão turca e a Tomada de Constantinopla, em 29 de maio de 1453 colocaram fim ao Império.
Os Árabes:
A Kaaba
A Arábia é u península de três milhões de quilômetros quadrados no continente asiático, no qual cinco sextos da área total são desertos e um sexto é fértil e se localiza no sul em Lêmen e no Hedjaz, onde se encontram Meca e Medina.
Os árabes tinham um parentesco com os hebreus e eram considerados descendentes de Ismael, filho natural de Abraão e Agar. Dividiam-se em tribos, algumas sedentárias e outras nômades. E o papel estratégico da península entre a Etiópia, na África, e o Império Persa, na Ásia.
- A Kaaba:
O que unia as tribos era a Kaaba. Construída na região de Hedjaz, na cidade de Meca. É um edifício cúbico (Kaaba = cubo) coberto por seda negra, que fica no centro de uma grande praça rodeada de pórticos. Contém uma fonte, considerada milagrosa, e uma pedra negra (um meteorito).
Segundo a tradição, o anjo Gabriel fez brotar a fonte para aplacar a sede de Ismael, filho de Abraão, e de Agar, que estavam perdidos no deserto, e também fez aparecer uma pedra, para repousarem suas cabeças. De acordo com a tradição, a pedra era branca mas enegreceu devido aos pecados do homem. Na Kaaba adorava-se o Deus Abraão e também os ídolos de cada tribo.
- Maomé:
Órfão desde cedo, dedicou-se ao pastoreio. Segundo a tradição, aos quarenta anos, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe ordenou: "predique". Considerou-se o profeta dos árabes e iniciou a pregação. Pregou a existência de um deus único, a prática do islam e a submissão à vontade de Deus.
Como a nova doutrina implicava na destruição dos ídolos, foi injuriado e ameaçado de morte, tendo que abandonar Meca no dia 15 de julho de 622. Este dia de fuga assinala o início da era muçulmana. Maomé se refugiou em Medina. Com o tempo, muitas tribos foram convertidas a nova crença. Entrou em confronto com árabes, judeus e cristãos. Com o tempo, os árabes formam se convertendo.
Em janeiro de 630 volta a Meca, agora triunfante e, em nome do islã, toma posse do santuário da Kaaba.
Os árabes tinham um parentesco com os hebreus e eram considerados descendentes de Ismael, filho natural de Abraão e Agar. Dividiam-se em tribos, algumas sedentárias e outras nômades. E o papel estratégico da península entre a Etiópia, na África, e o Império Persa, na Ásia.
- A Kaaba:
O que unia as tribos era a Kaaba. Construída na região de Hedjaz, na cidade de Meca. É um edifício cúbico (Kaaba = cubo) coberto por seda negra, que fica no centro de uma grande praça rodeada de pórticos. Contém uma fonte, considerada milagrosa, e uma pedra negra (um meteorito).
Segundo a tradição, o anjo Gabriel fez brotar a fonte para aplacar a sede de Ismael, filho de Abraão, e de Agar, que estavam perdidos no deserto, e também fez aparecer uma pedra, para repousarem suas cabeças. De acordo com a tradição, a pedra era branca mas enegreceu devido aos pecados do homem. Na Kaaba adorava-se o Deus Abraão e também os ídolos de cada tribo.
- Maomé:
Órfão desde cedo, dedicou-se ao pastoreio. Segundo a tradição, aos quarenta anos, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe ordenou: "predique". Considerou-se o profeta dos árabes e iniciou a pregação. Pregou a existência de um deus único, a prática do islam e a submissão à vontade de Deus.
Como a nova doutrina implicava na destruição dos ídolos, foi injuriado e ameaçado de morte, tendo que abandonar Meca no dia 15 de julho de 622. Este dia de fuga assinala o início da era muçulmana. Maomé se refugiou em Medina. Com o tempo, muitas tribos foram convertidas a nova crença. Entrou em confronto com árabes, judeus e cristãos. Com o tempo, os árabes formam se convertendo.
Em janeiro de 630 volta a Meca, agora triunfante e, em nome do islã, toma posse do santuário da Kaaba.
Igreja Medieval:- Papado: governo da Igreja Católica
Organiza-se na Idade Média, com sede em roma, independentemente dos monarcas. Foi a instituição que preservou a civilização. - Formação da Igreja Católica: Fruto da lenta evolução de seita judaica para igreja universal. Perseguições durante certa época fortaleceram-na. Cristãos não faziam culto ao imperador. Depois tornou-se religião oficial. - Abadias, mosteiros e monges: Inicialmente viviam na solidão (anacoretas) e depois uniram-se formando comunidades com rígida disciplina e muito trabalho. tornaram-se muito poderosas e preservaram a civilização por intermédio de escolas, copistas, bibliotecas e redação de relatórios. - Heresias: Desvios da doutrina da Igreja. Existiram muitas. Papas, concílios e padres da Igreja foram definindo o conteúdo da doutrina. Uma heresia famosa foi o arianismo, que negava o caráter divino de Cristo. |