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O governo colonial:

Brasil Pré-Colonial:

Nos primeiros contatos entre os europeus e os indígenas, prevaleceu o escambo, ou seja, a troca de produtos entre nativos e europeus. Os portugueses davam bugigangas (contas de vidro, espelhos, etc), em troca de toneladas de pau-brasil, que era responsável pela tintura de roupas e construção de alguns navios por ser uma madeira forte. 
Os portugueses faziam uma prática no litoral brasileiro e africano: a construção das feitorias, que eram uma espécie de armazém fortificado.
Os indígenas cortavam o pau-brasil, depositavam-no nas feitorias e os navios portugueses vinham retirar.

- Exploração e guarda-costas:
Portugal também mandou algumas expedições para o Brasil que ficaram conhecidas como exploradoras, para o reconhecimento, e guarda-costeiras, para combater contrabando de pau-brasil. 
Mas, nesse enorme litoral brasileiro, as missões acabaram fracassando, resultando em uma única saída: ocupá-las.
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Árvore de Pau-brasil

O Brasil Colonial:

Ocupar as terras brasileiras era muito complicado para Portugal. Não existiam recursos, a população portuguesa era pequena e atravessar o oceano, correr riscos e se estabelecer em uma terra desconhecida como nativos hostis, era um desafio para Portugal. Mas existiam alguns motivos para a colonização, tais como:
  • A falta de recursos em Portugal;
  • A pequena população portuguesa;
  • Ameaça estrangeira;
  • Decadência do comércio oriental;
  • Expansão da produção açucareira;
  • Possibilidade de metais preciosos.

- Expedição de Martins Afonso de Souza:
Foi uma expedição exploradora, pois iri reconhecer alguns pontos do litoral, guarda-costeira, porque vinha equipada e com ordens para atacar contrabandistas de pau-brasil, e colonizadora.
Ela fundou a Vila de são Vicente (1532),dando início a colonização do Brasil.

- Capitanias Hereditárias:
Baseando-se nas experiências das ilhas do Atlântico, D. João III divide o litoral em quinze lotes doados a doze donatários. Um donatário não era proprietário da capitania, ele simplesmente tinha  posse e não a propriedade, ou seja, ele poderia governá-la, explora-lá, arrecadar impostos, etc. O governo seria herdado de pai para filho (hereditário).
Essa foi a maneira de Portugal conseguir colonizar Portugal, sem gastar tanto dinheiro.

- Governo Geral:
As capitanias hereditárias não prosperavam, pois o Brasil é muito grande, diferente de uma ilha, e os donatários viviam ausentes, causando vários problemas com colônias e nativos.
Então é criado o Governo Geral para ajudá-las. A sede ficou na Bahia (primeira capital do Brasil). Novos cargos de ouvidor(justiça), provedor(fazenda) e capitão-mor(defesa),são criados.

- Jesuítas:
Eram membros da Companhia de Jesus, encarregados de combater a Reforma. Eles se dedicavam-se à catequese dos indígenas, ao ensino e fundam missões. Eles foram expulsos em 1759, por serem acusados de se interferirem no governo e criar um Estado dentro de um Estado.

- Escravos Africanos:
Os portugueses entraram no circuito do sistema de escravização entre negros africanos. 
Organizaram tráfico e transferiram-nos para trabalhos na lavoura de cana-de-açúcar.

- Empresa Agrícola Colonial:
Portugueses pioneiros na implantação de agricultura na Colônia. Uma empresa complexa que exige investimentos e organização. Brasil integra economia internacional. Economia açucareira cria nova realidade na Colônia, com setores da produção e comercialização diferenciados. O Engenho de açúcar, precisava de lenha, água corrente e gado, o que deu origem a outras atividades econômicas importantes, como a lavoura de subsistência e a pecuária.

- Tripé da colonização:
A colonização do Brasil se deu com grandes propriedades, escravidão e economia voltada para o mercado externo.

- Brasil, uma colônia:
Então o Brasil com o complexo açucareiro, constitui o papel de uma colônia: uma colônia deve produzir bens que complementem a economia metropolitana, constituindo-se como um fornecedor de produtos para a metrópole. O monopólio de Portugal define a relação metrópole-colônia, ou seja, o Brasil só pode comercializar com a metrópole.
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Engenho de Açúcar

Brasil nos séculos XVI e XVII:

Os principais acontecimentos foram:
  • Implantação de um sistema político-administrativo;
  • Tentativa de ocupação dos franceses e holandeses;
  • Expansão territorial além do Tratado de Tordesilhas.
- Pessoas importantes:
  • Tomé de Souza: Foi o primeiro governador. Ele trouxe os jesuítas, criou o bispado e a chegada dos escravos africanos.
  • Duarte da Costa: Segundo governador. Trouxe mais jesuítas e José de Anchieta, que fundou o colégio de São Paulo dando início a São Paulo (1554). Franceses colonizam o Rio de Janeiro em (1555).
  • Mem de Sá: Terceiro governador. Lutou contra os franceses. Seu sobrinho, Estácio de Sá, fundou o Rio de Janeiro em 1565 e expulsou os franceses em 1567.
- Governo dividido:
O rei de Portugal, D. Sebastião resolve dividir o Brasil em dois governos. O governo do Sul é governado por Antônio Salema (sede do Rio de Janeiro) e o governo do Norte é governado por Luís de Brito de Almeida (sede em Salvador). A experiência não da certo, e o governo volta ao normal, e Lourenço da Veiga vira governador.

- D. Sebastião (1557-1578) e a Crise Dinástica:
Herdeiro de D. João III, assumiu o trono e não deixou descendentes. Em uma luta contra os mouros, desaparece na África (1578). Assume o trono D. Henrique, que após dois anos morre. Então Filipe II a Espanha, neto pelo lado materno do rei de Portugal, torna-se rei de Portugal. Assim, inicia-se o domínio espanhol.

- Consequências do domínio espanhol:
Portugal, agora com o domínio espanhol, tinha como inimigos a França, a Inglaterra e os Países Baixos, inimigos dos espanhóis e agora dos portugueses.
O rei espanhol proíbe os navios holandeses nos portos portugueses, fazendo com que os holandeses se rebelassem formando um companhia de comércio no Brasil, principalmente em Pernambuco e na Bahia. O território também é expandido além do Tratado de Tordesilhas, porque não havia mais motivo para dividir as terras entres portugueses e espanhóis, se o território era praticamente o mesmo.
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