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Numeral:

Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.

Exemplos:
Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.
[quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]

Eu quero café duplo, e você?
...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"]

A primeira pessoa da fila pode entrar, por favor!
...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na sequência de "fila"]

Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é colocada em números (1, 1°, 1/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de algarismos.

Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção ou ordenação. São alguns exemplos: década, dúzia, par, ambos(as), novena.

- Classificação dos Numerais:
  • Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
  • Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
  • Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
  • Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

Pronome:

Os pronomes são palavras geralmente variáveis que substituem, acompanham, indicam ou remetem a uma pessoa do discurso. Por isso, os pronomes só adquirem significado quando estão contextualizados. Exemplos:
A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos!
A moça que morava nos meus sonhos era mesmo bonita!
Essa moça bonita morava nos meus sonhos!

Os pronomes estão classificados em:
  • Pronomes Pessoais:
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Observações: 
  1. Os pronomes oblíquos associados a verbos terminados em -r, -s, -z assumem a forma -lo, -la, -los, -las e caem as consoantes -r, -s, -s: perder-perdê-lo; ajudar-ajudá-lo; fazer-fazê-lo.
  2. Os pronomes oblíquos associados a verbos terminados em -am, -em, -ão, -õe tomam as fomas, -no, -na, -nos, -nas: amar-amam-no; trazer-trazem-no.
  3. Os pronomes reflexivos referem-se ao sujeito da oração e, portanto, devem concordar em número e pessoa com ele: eu-me; nós-nos; tu-te, etc.
  • Pronomes Interrogativos:
São os indefinidos que, quem, qual, e quanto usados em frases interrogativas diretas e indiretas: "Quantos dias faltam?"
  • Pronomes Indefinidos:
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  • Pronomes de Tratamento:
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  • Pronomes Possessivos:
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  • Pronomes Demonstrativos:
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  • Pronomes Relativos:
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Observações:
  1. Quem só se usa para pessoas e vem sempre acompanhado de preposição: De quem é esse livro?
  2. Cujo, cuja acompanham substantivos sem artigo: Este é o menino cujo pai foi conversar com o diretor.
  3. Quanto, quanta são relativos quando acompanham um pronome indefinido.

Verbo:

Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos:
  1. ação (correr);
  2. estado (ficar);
  3. fenômeno (chover);
  4. ocorrência (nascer);
  5. desejo (querer).
O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus possíveis significados. Observe que palavras como corrida, chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos possuem.

- Classificação dos verbos:
Classificam-se em:
  • Regulares: são aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical.
Por exemplo: canto     cantei      cantarei     cantava      cantasse
  • Irregulares: são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências.
Por exemplo: faço     fiz      farei     fizesse
  • Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. Classificam-se em impessoais, unipessoais e pessoais.
  1. Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. Normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer, etc.
  2. Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, se conjugam apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural. Os principais verbos são: cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, ser. Por exemplo: A fruta amadureceu./As frutas amadureceram.
  3. Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos morfológicos ou eufônicos. Por exemplo: verbo falir. Este verbo teria como formas do presente do indicativo falo, fales, fale, idênticas às do verbo falar - o que provavelmente causaria problemas de interpretação em certos contextos.
  • Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Por exemplo o verbo ir: vou, vais, ides, fui, foste.
  • Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Por exemplo: Vou(auxiliar) espantar(principal) as moscas.
Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.

- Modos Verbais:
Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato. Em Português, existem três modos: 
  • Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por exemplo: Eu sempre estudo.
  • Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por exemplo: Talvez eu estude amanhã.
  • Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exemplo: Estuda agora, menino.

- Formas Nominais:
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais.
  1. Infinitivo - É quando o verbo apresenta-se na sua forma original, isto é, ele não é conjugado. Para melhor entendimento, é preciso lembrar-se daquelas três terminações: AR, ER, IR. Eu preciso fazer atividade física.
  2. Gerúndio - indica uma ação verbal incompleta ou prolongada e possui a terminação -NDO. A garota estava estudando 
  3. Particípio - revela o tempo passado da ação verbal e sua ocorrência manifesta-se nas locuções verbais, nos tempos compostos e nas orações reduzidas. Sua terminação é em ADO e IDO. Se você tivesse avisado, não teria chegado antes.

- Tempos Verbais:
Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos. Veja:
  • Tempos do Indicativo:
  1. Presente - Expressa um fato atual. Por exemplo: Eu estudo neste colégio.
  2. Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado. Por exemplo: Ele estudava as lições quando foi interrompido.
  3. Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. Por exemplo: Ele estudou as lições ontem à noite.
  4. Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atual. Por exemplo: Tenho estudado muito para os exames.
  5. Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Por exemplo: Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta)/Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)
  6. Futuro do Presente (simples)  - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual. Por exemplo: Ele estudará as lições amanhã.
  7. Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro. Por exemplo: Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.
  8. Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. Por exemplo: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.
  9. Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado. Por exemplo: Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria viajado nas férias.
  • Tempos do subjuntivo:
  1. Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual. Por exemplo: É conveniente que estudes para o exame.
  2. Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido. Por exemplo: Eu esperava que ele vencesse o jogo. Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo. Por exemplo: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
  3. Futuro - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual. Por exemplo: Quando ele vier à loja, levará as encomendas.

Advérbio:

Compare estes exemplos:

O ônibus chegou.
O ônibus chegou ontem.
A palavra ontem acrescentou ao verbo chegou uma circunstância de tempo: ontem é um advérbio.

Marcos jogou bem.
Marcos jogou muito bem.
A palavra muito intensificou o sentido do advérbio bem: muito, aqui, é um advérbio.

A criança é linda.
A criança é muito linda.
A palavra muito intensificou a qualidade contida no adjetivo linda: muito, nessa frase, é um advérbio.

  • Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
Às vezes, um advérbio pode se referir a uma oração inteira; nessa situação, normalmente transmitem a avaliação de quem fala ou escreve sobre o conteúdo da oração.

Por exemplo:
As providências tomadas foram infrutíferas, lamentavelmente.

Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescentar várias ideias, tais como:
  • Tempo: Ela chegou tarde.
  • Lugar: Ele mora aqui.
  • Modo: Eles agiram mal.
  • Negação: Ela não saiu de casa.
  • Dúvida: Talvez ele volte.

- Observações:
- Os advérbios que se relacionam ao verbo são palavras que expressam circunstâncias do processo verbal, podendo assim, ser classificados como determinantes.
Por exemplo:
Ninguém manda aqui!
mandar: verbo
aqui: advérbio de lugar = determinante do verbo

- Quando modifica um adjetivo, o advérbio acrescenta a ideia de intensidade.
Por exemplo:
O filme era muito bom.

- Na linguagem jornalística e publicitária atuais, têm sido frequentes os advérbios associados a substantivos:
Por exemplo:
" Isso é simplesmente futebol" - disse o jogador. 
"Orgulhosamente Brasil" é o que diz a nova campanha publicitária ufanista.

Interjeição:

Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito; ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas.
  • Ah! Pode exprimir prazer, deslumbramento, decepção;
  • Psiu! Pode indicar que se está querendo atrair a atenção do interlocutor, ou que se deseja que ele faça silêncio.

Outras interjeições e locuções interjetivas podem expressar:
  • Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!;
  • Dor: ai!, ui!;
  • Espanto, surpresa: oh!, ah!, ih!, opa!, céus!, puxa!, chi!, gente!, hem?!, meu Deus!, uai!;
  • Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!;
  • Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!;
  • Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me dera!;
  • Pedido de silêncio: psiu!, calado!, quieto!, bico fechado!;
  • Estímulo: eia!, avante!, upa!, firme!, toca!;
  • Afugentamento: xô!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!;
  • Alívio: ufa!, uf!, safa!;
  • Cansaço: ufa!.

A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece.
Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva.
  • Ora bolas!; cruz credo!; puxa vida!; valha-me Deus!; se Deus quiser; Macacos me mordam! 
A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática.
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